domingo, 4 de maio de 2008

As rosas

«Quando à noite desfolho e trinco as rosas

É como se prendesse entre os meus dentes

Todo o luar das noites transparentes,

Todo o fulgor das tardes luminosas,

O vento bailador das primaveras,

A doçura amarga dos poentes,

E a exaltação de todas as esperas.»

Sophia de Mello Breyner Andresen

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