Ulula o vento
No seu lamento,
Doce bramir.
A tarde desce,
A noite cresce,
Faz-se sentir.
Ramagens tortas
De folhas mortas
Sempre a sofrer.
E quem as vê
Sonhando crê
Vê-las viver.
Quem talvez sente
O amor ausente,
Pode chorar
A horas mortas.
Batem as portas
Sem descansar.
E as folhas caem
E se contraem
Loucas no chão.
Os homens passam
E as rechaçam
Sem compaixão.
Folhas caídas
Vidas vividas
Sempre a cantar
A horas mortas.
Batem as portas
Sem descansar.
No seu açoite
Sopra na noite
O vento frio,
Num assobio
De arrepiar
A horas mortas.
Batem as portas
Sem descansar.
E a madrugada
Tão ansiada
É sonho triste.
Luar tristonho
É simples sonho
Que não existe.
A esta hora
Chove lá fora
-A neve cai -
Doce cantar
A horas mortas.
Batem as portas
Sem descansar.
M.A.S.
No seu lamento,
Doce bramir.
A tarde desce,
A noite cresce,
Faz-se sentir.
Ramagens tortas
De folhas mortas
Sempre a sofrer.
E quem as vê
Sonhando crê
Vê-las viver.
Quem talvez sente
O amor ausente,
Pode chorar
A horas mortas.
Batem as portas
Sem descansar.
E as folhas caem
E se contraem
Loucas no chão.
Os homens passam
E as rechaçam
Sem compaixão.
Folhas caídas
Vidas vividas
Sempre a cantar
A horas mortas.
Batem as portas
Sem descansar.
No seu açoite
Sopra na noite
O vento frio,
Num assobio
De arrepiar
A horas mortas.
Batem as portas
Sem descansar.
E a madrugada
Tão ansiada
É sonho triste.
Luar tristonho
É simples sonho
Que não existe.
A esta hora
Chove lá fora
-A neve cai -
Doce cantar
A horas mortas.
Batem as portas
Sem descansar.
M.A.S.
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