segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Mel


Quando suavemente deslizaste
as mãos afastando a franja que revelaram
o mel do meu olhar
- que douram a tua fronte -
lamentei pelos beija-flores;
que só a ti cedi o pólen
ao beijares a pele da minha córnea.
Ante às trevas encontro a luz do teu olhar!
Eu te sorvo onde o amor reside...
Tu me fizeste maior;
melhor do que jamais poderia eu ser.


Silêncios comedidos, gritos, tantos sons irreverentes.
Nossos sonhos??!!!
- Jamais acorde-os!
Avante a sonhá-los.
Ah! Essas alegorias da realidade:
Mesmo sabendo que virás;
pela fresta da janela,
espreito à tua chegada....

Ana Cristina Souto

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