De noite ao luar dos sonhos,
quis reter a tua imagem
fugiu-me em doce miragem
para mundos enfadonhos.
Depois, quando fresca aragem
me deu teu olhar risonho
voltou meu mundo de sonhos
povoando-me a imagem.
Fechei meus olhos, dormi;
Abri meus lábios, sorri;
Atrás, saudades ficaram.
Sonhar?-Nada há que me impeça.
Sonhar?- com uma promessa,
de só poder ver-te a ti.
M.A.S.
Porto, 1968
Sem comentários:
Enviar um comentário