…Quando as aves cessarem os seus cantos,
e todas as primaveras calarem os encantos
e todas as primaveras calarem os encantos
dos teus vinte anos…
…Quando as folhas das árvores tombarem todas,
e só os seus vultos esguios e distantes,
se desenharem
no fundo azul-triste do céu…
…Quando tudo passar,
tudo!...até eu…
nada mais ficará contigo
senão tu mesmo!...
senão a presença real das Horas Belas,
(terrivelmente belas por vezes…)
que viveste,
comigo,
ou sem mim,
mas que VIVESTE mesmo assim…
…Quando as folhas das árvores tombarem todas,
e só os seus vultos esguios e distantes,
se desenharem
no fundo azul-triste do céu…
…Quando tudo passar,
tudo!...até eu…
nada mais ficará contigo
senão tu mesmo!...
senão a presença real das Horas Belas,
(terrivelmente belas por vezes…)
que viveste,
comigo,
ou sem mim,
mas que VIVESTE mesmo assim…
Só elas ficarão…as Horas Belas…
serenas e eternas…
estrelas
que iluminam o céu de um dia,
e ficaram sempre “estrelas”…
de pureza nunca maculada…
de luz jamais perdida…
alimentada
pelo fogo, daqueles que verdadeiramente
te amaram na Vida!
Alda Lara
(Agosto-1949)
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