
Lá fora o azul do céu é profundo. Alongam-se nas ruas as sombras do cair da tarde.
Os últimos ruídos da tarde vão a pouco e pouco morrendo.
Sentada na cama com o bloco de notas sobre os joelhos,escrevo sempre…ora para alguém,ora frases soltas que povoam o meu pensamento.
O destino de algumas destas folhas brancas, imaculadas, irão em breve ocupar o espaço vazio do cesto dos papéis.
Poderia escrever mundos e mundos, dentro do mundo limitado destas quatro paredes.
Mas para quê isso?
Prefiro estirar-me sobre o colchão macio e deixar-me embalar pelos sonhos, que talvez jamais se tornem realidade.
Anseios de quem sente não se pertencer.À minha frente o silêncio desta solidão.
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