quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Amar


A maioria das pessoas continua a entrar nas relações pelos motivos "errados" – para acabar com a solidão, preencher um vazio, em busca do amor ou de alguém para amar e esses são alguns dos melhores motivos.
Outras fazem-no para lisonjearem o seu ego, acabarem com depressões, melhorarem a sua vida sexual, recuperarem de uma relação anterior ou, por incrível que pareça, para se livrarem do tédio.
Nenhum desse motivos resultará e, a menos que pelo caminho algo sofra uma mudança drástica, a relação também não.
Para a maioria das pessoas, o amor é uma necessidade. Toda a gente tem necessidades. Tu necessitas disto, o outro necessita daquilo. Ambos vêem um no outro uma hipótese de satisfação de uma necessidade. Por isso acordam – tacitamente – numa troca. Eu dou-te o que tenho se tu me deres o que tens.
É uma transacção. Mas não lhe chamam isso. Não dizem «Eu troco-te muito», dizem «Eu amo-te muito» e é aí que começa o desapontamento.

Neale Donald Walsch

(Conversas com Deus)

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