sábado, 23 de janeiro de 2010

Sem nome e sem lei…


Ontem…
Abandonei o claustro
Desamarrei o olhar
Sacudi o lodo da fatalidade
Tomei nas mãos o sorriso
E penetrei em todas as vielas.

Deambulei por ruelas vadias
Rasguei códigos desgastados.
Rompi os véus do formalismo
Desnudei a alma
E tornei-me forasteira de sonhos.

Hoje,
Procurei o cais do silêncio
Tomei o barco da aventura
E converti-me em passageira furtiva
Sem nome e sem lei…

Fátima Morão

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