Hoje senti saudades do cheiro das flores da franjipani; sempre me acompanharam desde criança até ao dia do casamento,e mais tarde,já mãe,em brincadeiras com os meus filhos.
Como era bom, a disputa entre as amigas, para ver quem conseguia fazer a grinalda mais bonita para enfeitar a cabecita ainda cheia de sonhos inocentes. Era adorno de pouca dura, pois logo a seguir eram as pétalas com o doce cheiro a côco, desfolhadas pela corrente das águas do rio Zaire onde eu nadava,não me apercebendo o quão era feliz.
Doces recordações, que têm o mesmo cheiro e sabor das flores da franjipani.
2 comentários:
É linda essa recordação de
menina.
O tempo é implacável, desgasta, corrói,ensina por
vezes, amadurece por outras
castiga tantas.
Mas jamais é permitido ao tempo,apagar as recordações da beleza e ingenuidade da infância.
Amigo
É isso Amigo.
Gostei do teu comentário, como sempre inteligente.
De todos estes predicados atribuidos ao tempo, o ensinamento e o amadurecimento são os mais correctos.
Quanto aos outros depende só de nós.
Obrigada Amigo
Iguana Africana
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