domingo, 16 de novembro de 2008

Sonho


Oh! Volúpia de sonhar…
Volúpia de partir
para onde só há névoa e fumo,
sem bússolas a nortear!...
Volúpia de dormir indefinidamente
de levantar castelos inacessíveis
com escadas tecidas de cabelos!...
de moldar com raiva, e com prazer,
entre as mãos frágeis,
aquilo que não poderá ser!...
Oh! Volúpia de fechar os olhos,
e morrer um pouco…
Ainda se a vida passasse,
e não continuasse…
Sem se dar conta que eu sonho!...
Mas o meu sonho é a morte…
E a vida não pára mais…


Alda Lara

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