quarta-feira, 19 de março de 2008

Para ti que me deste a vida

“Não ices as velas, marinheiro!
Não vires o leme!
Não lutes sequer…
(Para quê, lutar?)
Deixa-te ir, como o mar,
ao sabor
das marés de um dia…
com o corpo a rescender
a maresia…
o olhar embriagado de luz
e a alma,
embrulhada em algas,
a flutuar…
Deixa-te ir!...”

in, Abandonado
Alda Lara

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