terça-feira, 9 de junho de 2009

Casulo


Viver em silêncio. Doce silêncio.
Ruído nenhum. Nem luz, nem sombra.
Só a brisa do tempo.
Olhos fechados, assim como o corpo.
Silêncio sem movimento.
Sem fome, sem sede. Sem ninguém que abale meu terno silêncio.
Doce silêncio, doce sono, só sonhos...
Sonhos de um sono só.
Sozinha em minha cama, eu: pós lagarta, pré borboleta

Pam Orbacam

1 comentário:

Pam Orbacam disse...

Obrigada pela postagem.
Acho que esse meu poema é muito querido, já o vi em vários blogs. Legal, porque acabo por conhecer as pessoas que curtem meu trabalho.
Valeu,
Pam Orbacam
http://www.pampoeta.blogspot.com